segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O tempo passa...

...e essa saudade ainda existe. Incrivelmente existe. O que aconteceu, e principalmente o que não aconteceu, foram responsaveis por isso. Todas as promessas, todas as expectativas, era você o centro. Como se a temida gravidade fosse você. Confesso que estranhei muito no princípio. Eu jurei que nunca mais aconteceria isso comigo. Me julgava forte o suficiente pra cumprir este juramento. Eu ainda não sabia que não se resiste ao amor. E cá estou eu novamente, estranhando... Estranhando essa vontade de prometer isto de novo. Pois tudo o que fiz, tudo o que senti, revelou-se inútil no fim. A famosa frase de Fernando Pessoa ainda insiste em gritar-me: "tudo vale a pena, se a alma não é pequena", mas será mesmo? Como ter uma grande alma em situaçoes tão assustadoramente comuns, porém tão inesperadas e decepcionantes? E o que dizer daquele trecho de uma música de Legião Urbana: "quem acredita sempre alcança"? Alcanço? Alcanço mesmo? Me diga, sr. Renato Russo, o que faço pra continuar acreditando, e insistindo? Isso é molecagem, medo. Não sou disso. Não me responda, Russo. A vida não vem com manual de instruçoes, lembro-me de ter lido isto em algum lugar. Pois bem, continuemos errante pelo mundo, sofrido coração. Mundo, mundo, vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não seria uma solução. Mundo, mundo, vasto mundo, mais vasto é o meu coração. Assim pregava Carlos Drummond. Afoguemos-nos em frases ditas, lidas e ouvidas, em doces conversas, em nostalgicas lembranças, em inalcançaveis sonhos, em desesperadores desejos. Continuo, digo sim. A vida é curta, e só temos duas escolhas a fazer: curta o momento, ou jogue-se sobre seu futuro. Talvez eu acabe em suicidio amoroso, porem nao me arrisco mais a sair caçando amores mil. Lutarei por voce uma vez mais. Tolo é quem não insiste ao menos um bocado.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

União civil entre homoafetivos gera direitos

Em um mundo em que os direitos iguais entre todas as pessoas é prioridade, no Brasil não podia ser diferente. Em meio aos muitos direitos já existentes aqui, desde trabalhistas até os que asseguram pensão aos soldados da borracha, o STF (Supremo Tribunal Federal) criou mais uma regalia: a união civil entre homoafetivos.
Com isto, duas pessoas do mesmo sexo podem adotar filhos, gerar herança para tais, entre outros benefícios. Tony Reis, o presidente da GLBT (Associação de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), comemorou esta vitória juntamente com muitos outros homossexuais. Porém nem toda a população partilhou desta euforia.
Segundo pesquisa recente publica no site da revista Veja, 51% dos brasileiros não aprovaram a legalização deste tipo de união. Os motivos são diversos, desde éticos, pelo conflituosa questão da adoção de crianças, até religiosos, por considerarem isto uma afronta aos príncipios bíblicos.
Que os homossexuais merecem ter direitos, isto é de comum acordo. Eles são pessoas, como qualquer outro cidadão. Não evoluindo para casamento -que se constitui algo sacro de todas as religiões - este direito de união civil entre pessoas homossexuais é um avanço social para o Brasil.

Aquecimento Global

Atualmente, vive-se em um estágio esplendoroso da ciência. Isso se percebe desde carros menos poluentes, até indústrias de robóticas nanotecnológicas. Parece se viver em um mundo perfeito para o homem. Mas tudo isso tem um custo, e o desrespeito do ser humano com a natureza já atinge níveis alarmantes.
Apesar de que as organizações em prol do meio ambiente terem se multiplicado, e as tentativas de conscientização ecológica da população serem muitas, a degradação do ecossistema continua em alta. Isso provoca o aquecimento do planeta, e consequentemente, a maior frequência de enchentes, tornados e outros fenômenos da natureza.
Indiretamente, acontece outros desníveis ecológicos. O calor derivado do aquecimento global propicia a proliferação de males. A malária, outrora apenas em regiões proximas a Linha do Equador, já ocorre na Rússia, um país próximo do Círculo Polar Ártico.
O homem já não pode evitar que tudo isso piore, mas pode amenizar os posteriores efeitos. Deve ser dado mais atenção à pesquisas para substituição do petróleo, punir agressores da natureza, e empenhar-se mais no serviço de orientação à população mundial no que se refere ao respeito pela natureza. Tais medidas podem continuar deixando o planeta habitável para futuras gerações.